Juína é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Está situado a noroeste do Estado, a 720 quilômetros da capital, Cuiabá. A população atual é de aproximadamente 39.000 habitantes distribuídos na zona rural e urbana. Seu clima é tropical com duas estações climáticas bem definidas - período das chuvas e período da seca. Foi criado a partir de um projeto implementado pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso, CODEMAT, no ano de 1976, com o objetivo de expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas até então desocupadas.

Habitado por povos das nações cintalarga, rikbatsa e ena-wenê-nawê. Abriga duas enormes áreas indígenas e ainda a Estação Ecológica Iquê-Juruena. A cidade começou a ser povoada através da construção da rodovia AR-1, que liga a cidade de Vilhena, no Estado de Rondônia à de Aripuanã.

A colonização de Juína começou quando famílias do centro-sul do país, migraram para esta região em 1978. O projeto que resultou no seu surgimento, foi considerado o maior êxito de Colonização na Codemat. A cidade é conhecida por “Rainha da Floresta”. O distrito de Juína foi criado em 10 de junho de 1979, por conseqüência do seu crescimento acelerado e acentuado, e passou a município em 9 de maio de 1982, desmembrado do município de Aripuanã.

Em 1976, ricas jazidas diamantíferas foram descobertas na região, assim a garimpagem de diamantes fez história na cidade. Os irmãos Ben–Davi, compradores de diamantes, instalaram a “Bolsa de Diamantes”, que adquiriu, por longos anos, considerável lote de gemas. Há um comércio ativo de diamantes na cidade, podendo ser notados nas ruas e até na estação rodoviária.

Após trabalho desenvolvido a 6 metros de profundidade, a garimpagem trouxe a exposição de fósseis de animais pré-históricos. O fator negativo é que quase todas estas peças encontradas, são jogadas fora ou mesmo escondidas, porque os garimpeiros acreditam que trazem azar ou talvez tenham medo, por ser proibido a garimpagem em áreas de sítios arqueológicos, então por esse motivo muita coisa é perdida. Apesar das dificuldades em sua localização, a cidade tem se desenvolvido muito bem. Outra dificuldade sofrida pela região é a questão energética, já que a usina hidrelétrica do rio Aripuanã não atende as necessidades da região. O setor mais promissor da cidade, o de produção de diamante industrial, anda desmotivado.

São exemplos de forma de lazer na cidade:

  • Festival de pesca nas margens do Rio Juruena (Fontanilhas);
  • Festa e Exposição Agropecuária - EXPOJU, Cantinho da Viola;
  • Pesque e Pague São Francisco;
  • Clube de Campo Dourado;
  • Carnaval de Rua, Baile Preto e Branco;
  • Bar da Mineira;
  • Danceteria Zero Grau e tantas outras festividades promovidas no município.