Itabaiana, situada no coração de Sergipe, teve sua colonização iniciada por volta da década de 1590, quando a expedição de Cristovão de Barros liquidou a tribo local e iniciou a colonização de Sergipe. Essas terras foram divididas e doadas para sete pessoas, que seriam responsáveis pela colonização. Os colonos contemplados com essas porções de terra fundaram o Arraial de Santo Antônio, primeira povoação de Itabaiana. Esse local hoje é conhecido por Igreja Velha, a uma légua do atual centro da cidade, erguendo-se uma capela, fundando a Irmandade das Santas Almas.

O povoado foi crescendo, sendo conhecido principalmente por sua tradição no comércio. Pelo seu crescimento foi elevada à categoria de distrito em 1678. Em 1727, aparecia como já possuindo sua Câmara representando o município. Alguns pesquisadores presumem que nesta terra também encontravam-se jazidas de grandes riquezas minerais, principalmente metais preciosos, sem ter sido comprovado. 

Essa cidade do Oeste (Agreste) Sergipano, situada a 56 km da capital, Aracaju, conta hoje com uma população de, aproximadamente 80 mil habitantes. Nas atividades econômicas, destaca-se como grande produtora de mandioca, tomate, batata-inglesa e cebola. O comércio apresenta-se com grande número de estabelecimentos, principalmente o de ouro. Conta também com pequenas indústrias de calçados, bebidas, cerâmicas, móveis, algodão, alumínio e outros.

No folclore, Iatabaiana conta com a lenda do Santo Antônio Fujão. Segundo essa lenda, Santo Antônio vivia na primeira capela construída no Arraial de Santo Antônio pelos colonos, na região da Igreja Velha. Algumas pessoas da comunidade que queriam a mudança da sede para o arraial, retiravam o Santo Antônio e o conduziam até a Caatinga de Ayres da Rocha, de noite, deixando-o num dos galhos da quixabeira. Essa "fuga" verificava-se com freqüência, e depois delas, a imagem era levada, em procissão, para a capelinha.