Com uma área de 424,219 km², população superior a 220 mil habitantes, 46 m. de altitude, clima tropical e fica distante 45 km da capital, Rio de Janeiro. Em 1567, data de origem de Itaborai, era conhecida por Vila de S. Antônio de Sá e também Vila de S. Antônio de Macacu. Funcionava como um entreposto do norte fluminense, de onde recebia a produção de gêneros, que pelo Rio Macacu eram transportados até a Baía de Guanabara e seguiam para a Europa. 

A producão de 80 engenhos das freguesias próximas era embarcada em caixas de madeira nos 14 barcos pertencentes ao porto (daí o nome Porto de Caixas). A Freguesia de S. João de Itaboraí era a mais importante, porém em 1829, foi atingida por uma epidemia de malária, que causou muitas mortes e prejuízo para a região. A Estrada de Ferro Niterói - Cantagalo em 1860, tomou o lugar dos transportes fluviais, trazendo muitos prejuízos para quem trabalhava com o sistema anterior. Deixou de ser indicada para capital da província do Rio de Janeiro, nos século XIX, por apenas um voto. 

Atrai os turistas pela arquitetura histórica, como: Teatro Municipal, A Igreja Matriz de São João Batista, o prédio da Governadoria Municipal e a casa onde viveu Joaquim Manoel de Macedo, autor do romance "A Moreninha". O pólo petroquímico que está em vias de implantação preocupa os "itaboraienses", (como são chamados os naturais) pela sua grandeza e face à sua natureza intocada. Estima-se que com sua implantação ocorrerá um desenvolvimento sem comparação na região, onde serão criadas muitas indústrias paralelas e de aproveitamento, e, também pelo perfil do refino de petróleo pesado, que trará muitos benefícios ao país.