SeringueiraRio Branco teve a sua origem em 1882, com a chegada na região do Acre do seringalista Neutel Maia, junto com a sua família e trabalhadores que eram trazidos para a produção de borracha. Fundou o seu primeiro seringal à margem direita do rio Acre e deu início às construções de barracões e barracas em terras que antes eram ocupadas por tribos indígenas e em seguida, abriu outro seringal na margem esquerda do rio Acre.

Com o término da Revolução Acreana em 1903, a mando do governo federal chegou no Acre, Cunha Matos para governar, como prefeito, o departamento do Alto Acre até 1905. Matos, escolheu a margem direita do rio para montar a sua prefeitura e o local passou a ser chamado de Vila Branco. Em 1910, o então prefeito do Departamento do Alto Acre, o Coronel Gabino Besouro, transferiu a sede para a margem esquerda do rio, recebendo o nome da cidade de Penápolis, onde a terra era mais alta e não estavam sujeitas às alagações do rio Acre.

Um ano depois, o prefeito Leônidas de Melo, assinou uma Resolução criando o município de Empresa, juntando a Vila Rio Branco e Penápolis. Em 1911, o nome voltou a ser Penápolis e um ano depois, os dois lados da cidade passam a se chamar "Rio Branco" que em 1920 passa a ser capital do Acre. A cidade ganhou este nome em homenagem ao diplomata Barão do Rio Branco.

Conhecida também como "Capital Natureza", Rio Branco é uma das portas de entrada para o turismo ecológico. A cidade está mais próxima ao oceano Pacífico do que do Atlântico. Existe muita diversificação de etnia, e aí é que está uma das grande indentidades de Rio Branco. Negros, índios, brancos e vizinhos dos países andino, criaram uma única atmosfera de costumes e culturas.

Além de ser um belíssimo cartão postal, a cidade oferece lugares inesquecíveis. A famosa Casa do Índio, uma oca que reproduz o habitat de muitas tribos amazônicas. A cidade oferece também aos seus visitantes muitas belezas arquitetônicas, como o Palácio Rio Branco, a Catedral Nossa Senhora de Nazaré e a Igrejinha de Ferro. Outros locais que não podem ficar fora do roteiro é o Parque Zoo-botânico, o Museu da Borracha, o Parque Ambiental Chico Mendes, o Rio Acre e o Lago do Amapá.

É impossível não perceber o quanto esta é uma cidade especial. Apesar de estar muito longe dos grandes centros urbanos e dos importantes pólos industriais. Rio Branco representa muito bem o Brasil, com muitos recursos naturais, muita riqueza na sua história, na sua cultura e um povo muito hospitaleiro, que recebe bem os seus visitantes o ano inteiro.